quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Hiroshima 11º dia


11º dia
Acordamos um pouco tarde para pegar o primeiro trem. Logo aproveitamos para ir ao Ritsurin Kouen. Este parque é bem cuidado, considerado um dos 3 mais bonitos do Japão e vale a pena dá uma passadinha por lá. Pegamos o trem para Hiroshima. Usamos um app no iPhone que acho que já comentei só que o aplicativo dizia que teríamos que trocar de trem e acabamos descendo, mas era uma pegadinha. A estação que descemos só tinha duas linhas a de ida e da chegada. Descemos a toa, ficamos esperando por 1 hora o próximo trem passar. Depois pegamos o shinkansen que passa pela ponte. Vale a pena, pois a paisagem é bela.
Chegamos em Hiroshima, deixamos as malas no hotel Urbain Hiroshima Executive e fomos em busca do almoço. Em Hiroshima, o prato mais famoso é o Okonomiyaki. Tem em todo lugar do Japão, mas o de Hiroshima tem um modo de preparo diferente e não se compara a nenhum deles. Depois partimos para o Museu da Paz. Lá tem panfletos e informações escritos em português que contam a história de Hiroshima e um pouco do Japão antes da guerra, durante e depois. Tem objetos de quando a bomba foi jogada, pertences das pessoas e as informações que o museu traz não colocam o Japão apenas como vítima, mas mostram também o lado negativo que sua participação na guerra trouxe. É bastante comovente. Mas vale a pena, pois você o quão sofrido foi e faz você querer mais ainda que não sejam desenvolvidas armas nucleares ou que ocorra uma guerra mundial novamente. Uma parte cômica ou não é que tem um globo com uma escala que mostra a quantidade de armas nucleares dos países e a Coreia do Norte tem apenas uma interrogação. Depois do museu fomos para o Genbaku Dome, as ruínas de um prédio que foram deixadas da maneira como ficou após a bomba. Eu fiquei com medo no rio, onde inúmeras pessoas pularam e perderam suas vidas, ao sentir as queimaduras.  Talvez elas ainda estejam por lá sem saber que perderam suas vidas.
Depois partimos para Miyajima. Do Genbaku Dome pegamos um bonde e fomos para a estação de ferry. Durante o trajeto do ferry pegamos uma bela chuva que parecia sem fim, mas ao chegar já tinha parado. Em Miyajima tem veadinhos soltos pela ilha toda. Tem um aviso para não dar comida, mas pareciam que eles já eram bem acostumados com as pessoas. Uma lembrança de Miyajima além dos veadinhos seria o momiji manju. É também conhecido pela maior espátula do mundo, que acabamos achando ela, provavelmente porque as lojas já estavam fechando. O templo de Miyajima tem um torii no meio do mar. Na maré baixa, tem andar até o torii, mas na maré alta só de barco. Por termos ido um pouco tarde não deu para confeccionar nossos próprios momiji manju, mas se você estiver afim chegue antes das 3 horas da tarde.
Saindo de Miyajima, fomos para Iwakuni, que fica em uma província ao lado chamada Yamaguchi. Lá tem uma ponte que foi construída há 340 anos, chamada Kintai-kyo. Não foi usado nenhum prego para a construção dessa ponte, hoje após a reforma ela contem pregos. Mas se você olhar não acredita que uma ponte daquelas foi feita há tanto tempo.
Depois de passar pela ponte e ver que a loja de 100 sabores de sorvete já estava fechada, voltamos para Hiroshima e comemos de janta novamente Okonomiyaki.
Museu da Paz

Genbaku Dome
Miyajima
Veado de Miyajima

Iwakuni

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