11º
dia
Acordamos
um pouco tarde para pegar o primeiro trem. Logo aproveitamos para ir ao Ritsurin
Kouen. Este parque é bem cuidado, considerado um dos 3 mais bonitos do Japão e vale
a pena dá uma passadinha por lá. Pegamos o trem para Hiroshima. Usamos um app
no iPhone que acho que já comentei só que o aplicativo dizia que teríamos que
trocar de trem e acabamos descendo, mas era uma pegadinha. A estação que
descemos só tinha duas linhas a de ida e da chegada. Descemos a toa, ficamos
esperando por 1 hora o próximo trem passar. Depois pegamos o shinkansen que
passa pela ponte. Vale a pena, pois a paisagem é bela.
Chegamos
em Hiroshima, deixamos as malas no hotel Urbain Hiroshima Executive e fomos em
busca do almoço. Em Hiroshima, o prato mais famoso é o Okonomiyaki. Tem em todo
lugar do Japão, mas o de Hiroshima tem um modo de preparo diferente e não se
compara a nenhum deles. Depois partimos para o Museu da Paz. Lá tem panfletos e
informações escritos em português que contam a história de Hiroshima e um pouco
do Japão antes da guerra, durante e depois. Tem objetos de quando a bomba foi
jogada, pertences das pessoas e as informações que o museu traz não colocam o
Japão apenas como vítima, mas mostram também o lado negativo que sua
participação na guerra trouxe. É bastante comovente. Mas vale a pena, pois você
o quão sofrido foi e faz você querer mais ainda que não sejam desenvolvidas
armas nucleares ou que ocorra uma guerra mundial novamente. Uma parte cômica ou
não é que tem um globo com uma escala que mostra a quantidade de armas
nucleares dos países e a Coreia do Norte tem apenas uma interrogação. Depois do
museu fomos para o Genbaku Dome, as ruínas de um prédio que foram deixadas da
maneira como ficou após a bomba. Eu fiquei com medo no rio, onde inúmeras
pessoas pularam e perderam suas vidas, ao sentir as queimaduras. Talvez elas ainda estejam por lá sem saber que
perderam suas vidas.
Depois
partimos para Miyajima. Do Genbaku Dome pegamos um bonde e fomos para a estação
de ferry. Durante o trajeto do ferry pegamos uma bela chuva que parecia sem
fim, mas ao chegar já tinha parado. Em Miyajima tem veadinhos soltos pela ilha
toda. Tem um aviso para não dar comida, mas pareciam que eles já eram bem acostumados
com as pessoas. Uma lembrança de Miyajima além dos veadinhos seria o momiji
manju. É também conhecido pela maior espátula do mundo, que acabamos achando
ela, provavelmente porque as lojas já estavam fechando. O templo de Miyajima tem
um torii no meio do mar. Na maré baixa, tem andar até o torii, mas na maré alta
só de barco. Por termos ido um pouco tarde não deu para confeccionar nossos
próprios momiji manju, mas se você estiver afim chegue antes das 3 horas da
tarde.
Saindo
de Miyajima, fomos para Iwakuni, que fica em uma província ao lado chamada
Yamaguchi. Lá tem uma ponte que foi construída há 340 anos, chamada Kintai-kyo.
Não foi usado nenhum prego para a construção dessa ponte, hoje após a reforma
ela contem pregos. Mas se você olhar não acredita que uma ponte daquelas foi
feita há tanto tempo.
Depois
de passar pela ponte e ver que a loja de 100 sabores de sorvete já estava
fechada, voltamos para Hiroshima e comemos de janta novamente Okonomiyaki.
Museu da Paz |
Genbaku Dome |
Miyajima |
Veado de Miyajima |
Iwakuni |
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